Pesquisa interativa questionou participantes sobre as perspectivas para o novo período que se inicia em 1º de janeiro
A maior parte do público que participou do Café com Opinião desta quarta-feira (28), evento promovido pelo Sinproquim que recebeu o jornalista William Waack para falar sobre as perspectivas futuras do Brasil, acredita que o governo sob o comando do presidente eleito Jair Bolsonaro será bom. Foi o que identificou a pesquisa interativa respondida por 77 convidados realizada em tempo real logo após a apresentação do palestrante.
Por meio de uma plataforma eletrônica acessada via QR code, o público respondeu a quatro perguntas. A primeira delas questionava a qualidade esperada do governo de Jair Bolsonaro. Na ocasião, 66,2% responderam que o governo será bom; 20,3% responderam que será regular; 12,2% responderam que será ótimo e apenas 1,4% responderam que será péssimo. Para William Waack, a questão depende do prazo utilizado para fazer essa observação. “Se o prazo for de quatro anos, acredito que será um governo regular. Se o prazo de análise for dos seis primeiros meses, acredito que será ótimo”, pontuou.
Sobre as ações tomadas até então pelo presidente eleito nessa frase de transição, 53,3% afirmaram concordar em partes; 37,3% afirmaram concordar plenamente; 8,0% afirmaram discordar em partes e somente 1,3% afirmou discordar plenamente. William Waack seguiu o pensamento da maioria e afirmou concordar em partes. “A área de política externa preocupa muito. Somos um país pequeno no comércio internacional e muito vulnerável. E somos isolados. É essa a nossa base. É preciso entregar o setor para os especialistas e parar de comprar brigas como as que estão sendo compradas com Israel e China”, declarou.
A terceira questão dizia respeito à corrupção e questionava sobre como estaríamos nesse setor após seis meses de governo de Bolsonaro. Das 77 pessoas que responderam à pesquisa interativa, 52,0% afirmaram que a corrupção terá diminuído um pouco; 38,7% acreditam que ela terá diminuído muito; 9,3% disseram que ela não terá mudado; e ninguém apontou que a corrupção terá aumentado. “A corrupção do Brasil é muito mais uma questão cultural. Então estou com a maioria”, disse o jornalista.
A última pergunta permitia que os participantes apontassem quais são as temáticas prioritárias para o governo que se inicia no dia 1º de janeiro de 2019. Os pontos mais citados foram política econômica (52,0%), previdência (49,3%), gastos públicos (26,7%); segurança (25,3%), educação (18,7%), saúde (13,3%), reforma trabalhista (9,3%), privatização (8,0%) e programas sociais (1,3%).
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