A decisão do governo argentino de alterar o Sistema Integral de Monitoramento de Importações, que administra as licenças de importação, eleva as incertezas sobre o avanço da agenda econômica e comercial do Mercosul, segundo análise da Coalizão Empresarial Brasileira (CEB), da CNI. Com a implementação da medida, no dia 8 de janeiro, mais setores exportadores estarão sujeitos às licenças não automáticas, haverá aumento dos prazos de importação na Argentina e será criada mais burocracia na prestação de informações, inclusive sobre o processo produtivo. O prazo de validade das licenças não automáticas foi alterado de 180 dias para 90 dias. Entre os setores mais impactados pela alteração, estão o de produtos químicos diversos, plásticos, sabões e ceras.
