Gratuito, evento está marcado para 24 de julho e instrui profissionais de recursos humanos e líderes em geral; ideia é promover a humanização e o engajamento dos times
Quais os impactos da dependência química dentro do ambiente de trabalho? Como identificar e abordar esse problema junto à equipe? Como proceder para ajudar o profissional e, ao mesmo tempo, garantir a motivação e a produtividade do time? Considerando que o trabalhador brasileiro passa cerca de 1/3 da sua vida economicamente ativa dentro da empresa e que o Brasil perde, por ano, cerca de US$ 19 bilhões por absenteísmo, acidentes e enfermidades causadas pelo consumo de álcool e outras drogas, o Sinproquim convidou dois especialistas para tratar sobre o assunto em um workshop gratuito marcado para dia 24 de julho.
Visando instruir principalmente os líderes das companhias associadas ao Sindicato bem como os profissionais que estão diretamente ligados à gestão de pessoas, o evento contará com apresentações de Rodrigo Monteiro e Paulo de Abreu Leme Filho, respectivamente médico do trabalho e advogado especializados no assunto. Trazendo uma série de informações sobre dependência química e alcoolismo, o workshop auxiliará os presentes a prevenir, identificar e tratar estes problemas internamente.
“O trabalho é a segunda casa das pessoas, porém é o último lugar onde elas assumiram uma dependência química por medo de sofrer preconceito e perder o emprego”, explica Monteiro sobre o receio dos profissionais em pedir ajuda tornando o diagnóstico mais complicado. “O grande problema é que esse desequilíbrio comportamental uma hora atinge o trabalho”, relata lembrando que uma pesquisa recente afirma que 40% dos acidentes de trabalho tem envolvimento de álcool e drogas.
Segundo Monteiro, a palestra que está sendo preparada para o dia 24 de julho visa mostrar que investir em programas de prevenção e apoio é uma iniciativa extremamente valiosa. “Queremos levar essa consciência e as orientações de que dependência química é uma doença e que existe tratamento. Sabemos que não há qualquer vantagem em demitir o profissional doente, trata-se de uma relação em que todos perdem. Para o dependente, muitas vezes o emprego é seu único porto seguro e, ao ser afastado, ele entrará em declínio. Para a empresa, que investiu naquele profissional, a demissão reflete na perda daquela experiência e na falta de empatia do restante da equipe”, explica.
Além de trazer toda a parte teórica e explicativa, os dois profissionais convidados pelo Sinproquim compartilharão cases de empresas que investem em programas de suporte ao dependente químico e suas experiências pessoais de quem já teve de enfrentar a dependência.
Para participar, basta clicar AQUI e fazer a inscrição, que é gratuita. Além da palestra, o Sinproquim oferece um café da manhã a todos os participantes. Participe para contribuir com a humanização da sua companhia, garantindo motivação do time e reflexos positivos na produtividade.