Os comportamentos primitivos de gestão foram tema de apresentação no Sinproquim

“Não basta desenvolver competências. É preciso conter as incompetências. Domar nossos animais internos”. Essa é, para José Fornari, uma ação possível e necessária a cada um de nós. Autor do livro “O Executivo na Essência”, que discute as origens dos nossos lados ocultos e irracionais, Fornari acredita que o cérebro humano tem plasticidade para mudar, mas ressalta que a mente é interesseira, não aceita mudanças facilmente e defende crenças sociais arraigadas.

 Mestre em administração, professor, articulista, escritor, músico e executivo com experiência na área de recursos humanos em grandes organizações, Jorge Fornari, autor do livro “O executivo na essência”, fez uma apresentação, dia 7 de dezembro, no Sinproquim.  Para escrever o livro, Fornari pesquisou por cinco anos as razões que nos levam a fazer coisas com as quais nós mesmos não concordamos e que atrapalham a nossa carreira profissional e o trabalho em equipe. Segundo ele, os animais internos que habitam a nossa mente são a ira, a vaidade, a inveja, a luxúria, a gula, a avareza, a preguiça e a indisciplina.

 Em sua apresentação, intitulada “Comportamentos primitivos de gestão: os impactos da evolução humana em nossas relações de trabalho”, Fornari relacionou os fatores positivos que possibilitam o crescimento profissional, como a intuição educada, a melhoria contínua, a capacidade de solucionar problemas e de tomar decisões. Entre os fatores que provocam oscilações na carreira, estão os comportamentos automáticos, impulsivos e explosivos. Para Fornari, há uma crença de que valemos mais pelo que temos do que pelo que somos. “É preciso conter crenças irracionais, limitantes. A maioria está mais interessada em parecer bom do que ser bom”, ressaltou.

 Veja a apresentação completa.