As formas de incentivar o desenvolvimento tecnológico da indústria química brasileira e de estimular o aproveitamento do potencial do País para a geração de produtos com base em matérias-primas renováveis foram temas debatidos pelos presidentes dos sindicatos da indústria química dos estados da Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo em reunião virtual realizada em 6 de julho pelo Conselho das Entidades Sindicais da Indústria Química (Cesiq). Os dirigentes estão preocupados com o futuro do setor e consideram como uma alternativa viável e de interesse estratégico para o País avançar em química verde, o que estimularia o desenvolvimento econômico e social ao atrair investimentos e gerar ganhos de imagem.
Na opinião dos presidentes do Sinpeq, Siquirj, Sindiquim e Sinproquim, há muitas pequenas e médias empresas que, estimuladas, poderiam avançar nesse campo, principalmente com o engajamento de universidades e instituições para pesquisas sobre o aproveitamento de matérias-primas renováveis. Um exemplo é o craqueamento catalítico da soja, processo já desenvolvido por um pesquisador brasileiro. Para eles, o País reúne as condições necessárias para se tornar líder mundial em química verde. A próxima reunião do Cesiq será realizada, também de forma virtual, em 20 de julho.