Proposta apresentada pelo Sinproquim é aceita pela Fequimfar e pela Fetquim

A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Fequimfar) e a Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no Estado de São Paulo (Fetquim) aceitaram a proposta apresentada pelo Sinproquim e assinaram no dia 7 de novembro as Convenções Coletivas de Trabalho para 2017/2018. As Convenções estabelecem que os salários serão corrigidos em 100% da variação do  Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no período de novembro de 2016 a outubro de 2017, até o teto de R$ 8,2 mil. Os atuais valores de Participação nos Lucros e Resultado (PLR) também serão corrigidos pela variação integral do INPC. Foram mantidas inalteradas todas as cláusulas sociais atualmente em vigor.

 Para empresas com mais de 49 empregados, o valor do salário normativo, também conhecido como piso salarial, será de R$ 1.535,00/mês. Para empresas com até 49 empregados, o piso salarial será corrigido em 100% da variação do INPC no período de novembro de 2016 a outubro de 2017. As indicações são de que o INPC acumulado no período fique em torno de 1,8%. Assim que o IBGE divulgar o dado, o Sinproquim distribuirá Circular informando o porcentual exato a ser aplicado para o reajuste dos salários e PLR.

 A Fetquim representa 180 mil trabalhadores do setor químico de sete sindicatos que negociam conjuntamente (São Paulo, ABC, Campinas, Osasco, Vinhedo, Jundiaí e São José dos Campos). A Fequimfar, que reúne 33 sindicatos do Estado de São Paulo, representa 150 mil trabalhadores apenas do setor químico.