Evento foi realizado na sede do Sindicato na sexta-feira (17);
associados interessados na migração terão condições especiais junto ao Grupo LM Energia
Na sexta-feira, 17 de agosto, o Sinproquim recebeu especialistas do Grupo LM Energia para explicar as vantagens e os desafios da migração ao mercado livre de energia. A nova regulamentação criada em 1995 com a reestruturação do setor elétrico passou a permitir a contratação direta de energia das empresas geradoras, o que torna o ambiente de negócios muito mais propício a negociações interessantes.
“O mercado livre de energia está em franca ascensão. Só em 2017 cresceu 17% e movimentou R$ 110 bilhões”, comenta Anderson Bernardo, especialista em regulamentação do setor elétrico do Grupo LM Energia, sobre os dados divulgados pela Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia). “No Brasil se estima que aproximadamente 60% da energia elétrica consumida pelas indústrias e cerca de 30% do consumo nacional ocorre no ambiente do mercado livre”, complementa.
Atualmente, para aderir ao mercado livre de energia – que encurta o caminho da energia elétrica por dispensar as distribuidoras e levar a aquisição diretamente da geração ao consumidor por meio de uma negociação livre –, a indústria precisa ter um consumo mínimo de 500 kW, mas esse montante pode ser resultado de comunhão de cargas, alternativa interessante para empresas de menor porte que querem sair do mercado cativo. “Consumidores com o mesmo CNPJ ou localizados em área contígua, sem separação por vias, podem agregar suas cargas para atingir o nível mínimo”, explica Bernardo.
Apresentadas pelo time do grupo LM Energia, as vantagens de migrar para o mercado livre são diversas. “Essa migração permite um amplo poder de escolha, visto que a empresa pode definir quem será seu fornecedor de energia, além de maior previsibilidade de custos”, explica Diego Duarte, diretor comercial do grupo. A previsibilidade, conforme citado por Duarte, acontece, pois, o mercado livre proporciona a negociação de contratos com preço fixo, o que evita a interferência, também, das bandeiras tarifárias impostas pelo governo.
O passo a passo para migrar ao mercado livre de energia também foi enfatizado durante o workshop. Em um primeiro momento, a empresa precisa conhecer seu perfil de consumo. Na sequência, é necessário elaborar um contrato para que haja poder de negociação com o fornecedor. Esse contrato envolve dados como montante de energia a ser contratada, preço, período, índice de reajuste (se pelo IPCA ou IGPM) e garantia contratual.
Após a adesão, a empresa consumidora terá algumas liberdades durante a vigência do contrato. Uma delas é a possibilidade de vender a energia que não foi utilizada naquele período. Como energia não é um bem estocável, o mercado livre permite que o consumidor revenda suas sobras.
O Grupo LM Energia atua nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso e Tocantins; para as empresas associadas ao Sinproquim e interessadas em migrar para o mercado livre de energia, trabalhará com condições especiais.