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  Pouco a comemorar. Muito a realizar  
     
 
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Nelson Pereira dos Reis
Presidente do Sinproquim
O ano 2021 termina sem que haja muito o que comemorar. As exceções, talvez, sejam o avanço no combate à pandemia de Covid-19, graças à campanha de imunização, e o bom desempenho do agronegócio, principalmente em termos de exportação. Também é preciso assinalar a aprovação do Marco Legal do Saneamento Básico e do Novo Marco Regulatório do Gás Natural. A expectativa é de que as metas estabelecidas para o saneamento e para o gás natural sejam efetivamente atingidas. No entanto, outras importantes reformas, como a tributária e a administrativa, parecem ter sido deixadas para as calendas gregas.

O cenário para 2022 não é dos melhores. O nível de atividade da indústria recuou mais uma vez em 2021 e enfrenta um quadro de concorrência cada dia maior e menos equilibrada com produtos importados. O setor de serviços, grande empregador, começa também a perder dinamismo, o que é preocupante. A inflação voltou, o desemprego permanece alto, o custo do dinheiro subiu e o Brasil continua a marcar passo rumo ao crescimento sustentável.

É difícil entender como um país como o nosso, com tanto potencial e tantas vantagens competitivas – um povo trabalhador, otimista e criativo, Sol 365 dias por ano, possibilidade de ampliar a geração de energia renovável e avançar na oferta de matérias-primas e produtos renováveis, um diversificado parque industrial, instituições fortes e um sistema financeiro maduro e eficiente, para citar alguns fatores – continue amargando um crescimento econômico pífio, abaixo, até mesmo, da média de países vizinhos.

A preocupação com a atual situação da indústria, em especial das pequenas e médias empresas químicas, é crescente. O Sinproquim não tem poupado esforços na busca de soluções para o fortalecimento do setor. A criação do Conselho das Entidades Sindicais da Indústria Química (Cesiq), que reúne os sindicatos da Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, é uma das iniciativas nesse sentido. Em conjunto, essas entidades representam cerca de 70% da indústria química brasileira. O Cesiq, em reuniões virtuais realizadas duas vezes por mês, analisa e propõe ações em defesa do setor. Entre os temas tratados está o diálogo com a cadeia de produtos para saneamento, de tubos a equipamentos, visando a equilibrar demanda e oferta, estimular investimentos e garantir a consecução das metas do Marco Legal de Saneamento. A crescente dependência externa de fertilizantes e defensivos agrícolas, o que pode colocar em risco ou retardar o crescimento do agronegócio, é outro assunto em discussão.

Sou, contudo, como a maioria dos brasileiros, um otimista. É verdade que não há muito a comemorar em 2021. Mas também é verdade que há muito a realizar, e essa é mais uma das vantagens comparativas do Brasil. Basta acertar o rumo para iluminar o horizonte do crescimento e do desenvolvimento social.

Desejo a todos, em especial às empresas associadas e aos colaboradores do Sinproquim, um 2022 de muitas vitórias, pessoais, profissionais e coletivas.

Nelson Pereira dos Reis
Presidente do Sinproquim
 
     
     
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