O crescimento do PIB do País, de 1,2% no segundo trimestre do ano em relação ao primeiro trimestre, teve como destaque o setor industrial, que registrou expansão de 2,2% na mesma comparação. O aumento, por segmento, foi de 3,1% em eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos; 2,7% na construção; 2,2% nas indústrias extrativas e 1,7% na indústria de transformação. O setor de serviços cresceu 1,3% no trimestre e setor agropecuário teve alta de 0,5%.
A Fiesp avalia que o setor não deverá registrar desempenho semelhante no segundo semestre em decorrência dos efeitos defasados do aperto monetário, das incertezas envolvidas no processo eleitoral e do esgotamento dos efeitos da reabertura econômica. No cenário externo, a elevação das taxas de juros nas economias desenvolvidas e a desaceleração mundial também se colocam como importantes desafios. A entidade projeta queda de 0,9% na produção industrial em 2022, previsão que pode sofrer alteração diante do alcance das medidas de estímulo do governo. Para a Fiesp, o primeiro semestre pode ter sido o melhor momento da economia brasileira no ano.