Em evento com os presidentes da Câmara do Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, o presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, defendeu que a alíquota máxima do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) para a indústria seja estabelecida em 25%. Para ele, a reforma tributária trará grandes avanços, como a simplificação, eliminação da cumulatividade e redução de problemas legais, mas ressaltou que a indústria não pode ser onerada para cobrir o custo das exceções. As exceções são, na opinião do presidente da Fiesp, necessárias e meritórias, mas precisam ser poucas.
Rodrigo Pacheco disse concordar com esse princípio e afirmou que quanto menos exceções houver, melhor será. Ele observou que poderá ser inserida uma alíquota teto na Constituição, tema que deverá ser aprofundado nos debates no Senado, que se estenderão até outubro. Caso ocorram mudanças no texto, o projeto retorna para análise da Câmara. A perspectiva, segundo Arthur Lira, é que a reforma tributária seja promulgada até o final do ano.