Sinproquim alerta para a importância da atuação proativa da indústria química em sustentabilidade

O cenário regulatório e de mercado no Brasil e no mundo está passando por transformações significativas e aceleradas. A sustentabilidade, que antes figurava como diferencial competitivo, agora é pré-requisito para acesso a mercados, financiamento e contratos internacionais. 

Em 2025, o ciclo de políticas climáticas, exigências de rastreabilidade, novos padrões de relatório e regulação de cadeias de suprimentos alcançou um novo patamar. Mesmo com ajustes regulatórios em países como EUA e Europa, a pressão de investidores, conselhos de administração e grandes compradores permanece intensa.

No Brasil, o modelo regulatório híbrido combina rigor técnico com incentivos e flexibilizações direcionadas, como as previstas nas Resoluções CVM 193, 231 e 232. Mas o mercado — especialmente para empresas que fornecem diretamente a grandes corporações nacionais e internacionais — continua exigindo informações ESG verificáveis, planos de descarbonização e condutas alinhadas à economia de baixo carbono.

A indústria química paulista, por sua relevância nos elos produtivos e na pauta exportadora, está diretamente impactada por esse novo ambiente. Diante disso, o Sinproquim reforça a importância de suas associadas manterem-se atentas às tendências regulatórias e exigências globais de sustentabilidade, com atenção especial para os seguintes pontos:

Exigências de rastreabilidade e “due diligence” em cadeias globais, com foco em emissões (inclusive de Escopo 3), riscos sociais e uso de recursos naturais;

Obrigatoriedade crescente de relatórios ESG, inclusive para empresas fornecedoras de grandes grupos industriais e multinacionais;

Adoção de taxonomias sustentáveis e integração de métricas ESG com o sistema financeiro nacional (BC, CVM, SUSEP);

Regulamentações e metas climáticas mais intensivas na China e na Europa, afetando diretamente exportadores brasileiros;

Pressão por compromissos ambientais claros como condição de competitividade, acesso a capital e renovação contratual.

O Sinproquim, por meio de sua assessoria técnica e institucional, atua permanentemente para garantir segurança jurídica e representatividade setorial frente às novas demandas, participando ativamente em fóruns estratégicos, como na Comissão Nacional de Segurança Química (Conasq), grupos técnicos da CETESB e da Câmara Ambiental da Indústria Química e Petroquímica.

Mais do que nunca, é hora de antecipar riscos e liderar transformações. Sustentabilidade não é mais uma opção — é o novo fundamento da competitividade industrial. Para mais esclarecimentos, entre em contato com equipe técnica do Sinproquim, que mantém uma assessoria específica para assuntos de Sustentabilidade, coordenada pela professora Luciana Oriqui.

 Associe-se ao Sinproquim e fortaleça a voz da indústria química paulista nos temas estratégicos do presente e do futuro.