O Brasil importou US$ 31,2 bilhões em produtos químicos no primeiro semestre de 2023 e exportou US$ 7,5 bilhões, o que resultou em um déficit de US$ 23,7 bilhões. Os dados divulgados pela Abiquim mostram que, de janeiro a junho, ocorreram aumentos significativos nas importações, com origem principalmente de países asiáticos, de resinas termoplásticas (30,6%), intermediários para detergentes (20,7%), fibras sintéticas (17,3%) e produtos petroquímicos básicos (9,7%). Os países asiáticos, segundo a Abiquim, têm a competitividade sustentada em matérias-primas russas adquiridas com preços favorecidos em razão da guerra no Leste Europeu. O resultado é o deslocamento do produto nacional no mercado doméstico e o comprometimento de exportações de mercadorias brasileiras, o que agrava o nível de ociosidade nesses grupos de produtos.