Estudo detectou 14 macrotendências que irão impactar o setor químico, entre elas as mudanças climáticas, a transição verde, a cultura do bem-estar, o reconhecimento da diversidade e a escassez de recursos. A CNI observa que existem interdependências e conexões entre as macrotendências, revelando potenciais sinergias e conflitos e destaca que as análises permitem que organizações identifiquem oportunidades emergentes, antecipem riscos e alinhem suas estratégias a cenários de transformação, aumentando a resiliência e a capacidade de adaptação em contextos de incerteza.
As recomendações da CNI para a indústria química são as de adotar a inteligência artificial generativa para fortalecer as relações com consumidores, colaboradores e fornecedores, atendendo às crescentes exigências por imagem de marca sólida e reputação confiável; ampliar o uso de ciência de dados para a gestão sustentável do ciclo de vida dos produtos químicos, atendendo à premissa crescente do consumo consciente; desenvolver plataformas de recomendação de produtos químicos personalizáveis para consumidores industriais com base em algoritmos de aprendizado profundo; ampliar estratégias de agregação de valor para a cadeia produtiva do setor, de maneira que clientes e consumidores percebam a valorização do produto final; e automatizar processos de desenvolvimento e produção para viabilizar a customização de produtos por diferentes segmentos de clientes e consumidores.
O perfil do setor traçado pela CNI mostra a existência de 10 mil empresas químicas no País, com 321,1 mil trabalhadores. A produção soma R$ 670,1 bilhões, com uma produtividade de R$ 555 mil por trabalhador. As exportações chegam a cerca de US$ 12 bilhões e as importações somam US$ 48,6 bilhões. O setor gera uma arrecadação federal de R$ 27,5 bilhões.