O aumento da produtividade (64,5%), redução de custos (58,2%) e aumento nas vendas (50,9%) são os principais objetivos apontados pelas cerca de 400 indústrias de todos os portes consultadas pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp sobre planos ou estratégias no campo da inovação. As grandes empresas também informaram buscar avanços em digitalização e transição para a indústria 4.0, além de preocupação com o meio ambiente e sustentabilidade.
Ao serem questionadas sobre como pretendem financiar os investimentos em inovação, 57,9% informaram que utilizarão apenas recursos próprios. Bancos privados tradicionais, digitais e fintechs estão na lista de 19,4% das empresas. As que pretendem acessar o BNDES por meio de um agente financeiro representam apenas 15,4% e o acesso direto ao banco público, 12,1%. Quando se consideram apenas as grandes empresas, o BNDES vai para o topo da lista.
O levantamento apontou que mais de dois terços das empresas ouvidas desconhecem as leis de incentivo fiscal à inovação. Mesmo a Lei do Bem, principal instrumento de estímulo fiscal às atividades de PD&I nas empresas brasileiras, e que não é específica para determinados setores de atividade, é desconhecida por 71,9% das empresas.