Em artigo, a assessora de Assuntos para Sustentabilidade do Sinproquim, Luciana Oriqui, alerta que com as mudanças climáticas já se manifestando em desastres naturais cada vez mais frequentes e intensos, a adoção de práticas de baixo carbono deixou de ser uma escolha para se tornar uma responsabilidade compartilhada e destaca que a resposta à crise climática exige um compromisso decisivo de todos os setores produtivos, não apenas para reduzir emissões, mas para construir um modelo econômico que resguarde o bem-estar das gerações atuais e futuras.
Oriqui afirma que, ao implementar práticas de baixo carbono e adotar medidas de sustentabilidade, o setor químico possui uma oportunidade única para liderar uma resposta efetiva aos desafios climáticos globais. “Esse setor não apenas promove a resiliência e competitividade industrial, mas também gera impactos positivos e duradouros para a sociedade e o meio ambiente”, ressalta.
A assessora do Sinproquim observa que a ocorrência crescente de eventos climáticos extremos, como secas prolongadas, inundações e incêndios florestais, já impacta significativamente a economia brasileira, com prejuízos nas cadeias produtivas, na infraestrutura e na segurança alimentar. “Nesse contexto, o compromisso corporativo se torna essencial. As indústrias brasileiras têm um papel estratégico ao adotar medidas proativas de sustentabilidade e redução de emissões, não apenas para contribuir com as metas nacionais e globais de mitigação de GEE, mas para assegurar sua própria competitividade e relevância no mercado internacional”.