A baixa taxa de crescimento da economia foi apontada por empresas ouvidas pela Fiesp como o principal fator limitante do investimento. Em segundo lugar, aparece a elevada carga tributária, seguida da alta taxa de juros e da falta ou limitação de recursos próprios. Das 504 empresas consultadas, 28% responderam que não realizarão investimentos este ano, 29% ainda não sabem e 43% informaram que pretendem realizar investimentos em 2023.
De acordo com o levantamento, as empresas devem reduzir o investimento de 5,2% do faturamento em 2022 para 4,5% em 2023, ambos os patamares estão abaixo da média histórica. Os empresários pretendem reduzir a parcela de recursos próprios e esperam quase dobrar a parte financiada com recursos públicos, como os oferecidos pelo BNDES, de 4,5% para 9,7%. Nenhuma empresa consultada utilizou ou utilizará recursos provenientes do mercado de capitais para financiar seus investimentos.