Principal fator da perda de competitividade da indústria de transformação, o Custo Brasil voltou a crescer em 2022, de acordo com estudo publicado pela Fiesp, que analisa os custos vigentes na economia brasileira. Nas principais economias emergentes, os custos de produção são menos expressivos. No Brasil, deficiências em diversos fatores relevantes para a competitividade industrial, que só poderão ser mitigadas com políticas de Estado, elevam o custo. O estudo elenca 15 países, que respondem por 75% dos produtos industrializados importados pelo Brasil, como benchmarking.
Os principais componentes do custo Brasil são a tributação, constituída por tributos diretos, tributos irrecuperáveis e burocracia, e juros sobre o capital de giro. O estudo ressalta que a tributação está endereçada pela reforma tributária, mas que é necessário desenvolver soluções para a redução consistente dos juros (Selic e spread).