A Química da música

A música faz bem para a alma, a mente e o corpo. Estudos mostram que a música reduz o estresse, estimula a criatividade, melhora o sono e, entre outros benefícios, nos faz recordar e se emocionar. Clássica ou romântica, MPB, samba, rock, jazz, blues, funk…não importa o ritmo que você aprecia. A música tem uma química única e a Química dá uma força toda especial para que essa magia se realize. Praticamente todos os instrumentos musicais modernos são produzidos com o auxílio de produtos químicos. Pense no violão. O encordoamento pode ser de náilon. O verniz dá aquele acabamento bonito. As tarraxas para afinar o instrumento são de plástico.

A Química ajudou a revolucionar e popularizar a música. Imagine os órgãos, enormes e antes restritos a locais fechados, como templos religiosos. Hoje, são transportados em “cases”, que, aliás, também são feitas de plástico, para apresentações nos mais diversos lugares. Os instrumentos de sopro, como flautas, clarinetes e saxofones, passaram por um processo de galvanização para evitar a corrosão que utiliza produtos químicos. Uma película de plástico substituiu nos instrumentos de percussão, como baterias e pandeiros, o couro animal.

Os exemplos são muitos. O importante, porém, é curtir a música que você gosta e deixar o som embalar sua alma e fazer bater forte o coração. Parafraseando Noel Rosa, autor do clássico “Palpite infeliz”: a Química não quer abafar ninguém, só quer mostrar que faz música também.